Logo após a crise do sistema feudal, muitos estados tiveram enfim suas fronteiras "desenhadas".
Portugal foi o primeiro a se tornar um Estado nacional de fato.
Vale ressaltar, que foi a união da burquesia com a monarquia, um dos grandes responsáveis pela formação dos Estados Nacionais. A monarquia tinha perdido seu poder perante aos exércitos e bem estruturados castelos dos senhores feudais. Quando a crise do Sistema feudal se instalou, devido a vários motivos (doenças, ressurgimento do comércio, revoltas dos camponeses e etc.). A alta burguesia, por interesse próprio, ajuda financeiramente o rei a se estruturar e fazer de fato seu poder valer. Com essa atitude o rei pode organizar-se militar e politicamente, assim consolidando suas fronteiras e demarcações.
O interesse da burquesia era claro, com um estado politicamente consolidado e unificado, poderia existir: moeda única, comércio regularizado, rotas comerciais seguras e uma série de fatores que beneficiaria a própria classe.
Monarquia absoluta ou absolutista
Segundo a definição clássica, é a forma de governo onde o Monarca ou Rei exerce o poder absoluto, sem o uso dos preceitos constitucionais. Tem como principal característica a inexistência da divisão dos três poderes, que se concentram nas mãos de uma só pessoa.
Esse tipo de governo foi muito comum até o século XVII, atingindo meados do Século XIX. Actualmente ainda existem monarquias absolutas, apesar de mais atenuadas e com um pouco mais de distribuição do poder.
Um exemplo de Estado que teve monarquia absoluta foi a Inglaterra, que adaptou essa forma de governo até à criação da sua Constituição, por volta de 1750. Atualmente, é uma Monarquia Constitucional. De fato, a grande maioria das nações européias, nos seus primórdios, teve um estreito relacionamento com o absolutismo. A Áustria, por exemplo, já foi absolutista. Do lado asiático, temos como exemplos absolutistas o antigo Império Otomano, onde a Turquia exercia o poder absoluto na região.
Algumas formas de monarquias absolutistas ainda sobrevivem nos dias de hoje. Algumas são mais atenuadas (mistas), enquanto outras são completamente absolutas.
Esse tipo de governo foi muito comum até o século XVII, atingindo meados do Século XIX. Actualmente ainda existem monarquias absolutas, apesar de mais atenuadas e com um pouco mais de distribuição do poder.
Um exemplo de Estado que teve monarquia absoluta foi a Inglaterra, que adaptou essa forma de governo até à criação da sua Constituição, por volta de 1750. Atualmente, é uma Monarquia Constitucional. De fato, a grande maioria das nações européias, nos seus primórdios, teve um estreito relacionamento com o absolutismo. A Áustria, por exemplo, já foi absolutista. Do lado asiático, temos como exemplos absolutistas o antigo Império Otomano, onde a Turquia exercia o poder absoluto na região.
Algumas formas de monarquias absolutistas ainda sobrevivem nos dias de hoje. Algumas são mais atenuadas (mistas), enquanto outras são completamente absolutas.
A Formação dos Modernos Estados Nacionais
Os Estados Nacionais evidenciaram características próprias no seu processo de construção e se consolidaram em tempos diferenciados. Enquanto a França e a Inglaterra em meados do século XV possuíam fronteiras definidas e governo próprio, a Itália e a Alemanha ainda eram fragmentadas, só vindo a se construir como unidade política no terceiro quartel do século XIX. As bases de formação dos Estados Modernos remontam ainda à Época Medieval, no período conhecido como Baixa Idade Média (séculos XI-XV). Entende-se por Monarquia Absolutista o sistema de governo em que "o rei, encarnando o ideal nacional, possui de direito e de fato os atributos da soberania: poder de decretar leis, de fazer justiça, de arrecadar impostos, de manter um exército permanente, de nomear funcionários, de julgar os atentados contra o bem público e, em especial, a autoridade real por meio de jurisdições de exceção emanadas do seu poder de justiceiro supremo." Para a organização de seus reinos, os soberanos valeram-se das antigas práticas feudais e, por meio delas, avançaram para a criação de instituições políticas modernas. Aperfeiçoaram os tribunais de justiça através de funcionários capacitados; criaram um corpo de oficiais dispondo de militares permanentes; instituíram diversas formas de impostos; expandiram as fronteiras nacionais e concentraram as propriedades descentralizadas politicamente num único reino sob a autoridade absoluta do soberano. Os reis ocuparam-se da prática da justiça, pois esta era a grande aspiração das populações camponesas contra a violência da nobreza e contra o perigo de perderem suas terras. Para isso, dedicaram especial atenção à organização das leis escritas, inspirando-se nas tradições romanas.
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