quinta-feira, 7 de junho de 2007

1º ano - As monarquias nacionais e o Absolutismo

Rei Luis XIV, monarca da França, o "rei sol".

Logo após a crise do sistema feudal, muitos estados tiveram enfim suas fronteiras "desenhadas".
Portugal foi o primeiro a se tornar um Estado nacional de fato.
Vale ressaltar, que foi a união da burquesia com a monarquia, um dos grandes responsáveis pela formação dos Estados Nacionais. A monarquia tinha perdido seu poder perante aos exércitos e bem estruturados castelos dos senhores feudais. Quando a crise do Sistema feudal se instalou, devido a vários motivos (doenças, ressurgimento do comércio, revoltas dos camponeses e etc.). A alta burguesia, por interesse próprio, ajuda financeiramente o rei a se estruturar e fazer de fato seu poder valer. Com essa atitude o rei pode organizar-se militar e politicamente, assim consolidando suas fronteiras e demarcações.



O interesse da burquesia era claro, com um estado politicamente consolidado e unificado, poderia existir: moeda única, comércio regularizado, rotas comerciais seguras e uma série de fatores que beneficiaria a própria classe.

Monarquia absoluta ou absolutista
Segundo a definição clássica, é a forma de governo onde o Monarca ou Rei exerce o poder absoluto, sem o uso dos preceitos constitucionais. Tem como principal característica a inexistência da divisão dos três poderes, que se concentram nas mãos de uma só pessoa.
Esse tipo de governo foi muito comum até o século XVII, atingindo meados do Século XIX. Actualmente ainda existem monarquias absolutas, apesar de mais atenuadas e com um pouco mais de distribuição do poder.
Um exemplo de Estado que teve monarquia absoluta foi a Inglaterra, que adaptou essa forma de governo até à criação da sua Constituição, por volta de 1750. Atualmente, é uma Monarquia Constitucional. De fato, a grande maioria das nações européias, nos seus primórdios, teve um estreito relacionamento com o absolutismo. A Áustria, por exemplo, já foi absolutista. Do lado asiático, temos como exemplos absolutistas o antigo Império Otomano, onde a Turquia exercia o poder absoluto na região.
Algumas formas de monarquias absolutistas ainda sobrevivem nos dias de hoje. Algumas são mais atenuadas (mistas), enquanto outras são completamente absolutas.

A Formação dos Modernos Estados Nacionais

Os Estados Nacionais evidenciaram características próprias no seu processo de construção e se consolidaram em tempos diferenciados. Enquanto a França e a Inglaterra em meados do século XV possuíam fronteiras definidas e governo próprio, a Itália e a Alemanha ainda eram fragmentadas, só vindo a se construir como unidade política no terceiro quartel do século XIX. As bases de formação dos Estados Modernos remontam ainda à Época Medieval, no período conhecido como Baixa Idade Média (séculos XI-XV). Entende-se por Monarquia Absolutista o sistema de governo em que "o rei, encarnando o ideal nacional, possui de direito e de fato os atributos da soberania: poder de decretar leis, de fazer justiça, de arrecadar impostos, de manter um exército permanente, de nomear funcionários, de julgar os atentados contra o bem público e, em especial, a autoridade real por meio de jurisdições de exceção emanadas do seu poder de justiceiro supremo." Para a organização de seus reinos, os soberanos valeram-se das antigas práticas feudais e, por meio delas, avançaram para a criação de instituições políticas modernas. Aperfeiçoaram os tribunais de justiça através de funcionários capacitados; criaram um corpo de oficiais dispondo de militares permanentes; instituíram diversas formas de impostos; expandiram as fronteiras nacionais e concentraram as propriedades descentralizadas politicamente num único reino sob a autoridade absoluta do soberano. Os reis ocuparam-se da prática da justiça, pois esta era a grande aspiração das populações camponesas contra a violência da nobreza e contra o perigo de perderem suas terras. Para isso, dedicaram especial atenção à organização das leis escritas, inspirando-se nas tradições romanas.

Querem saber mais?
acessem: www.wikipedia.org

Nenhum comentário: