quarta-feira, 30 de maio de 2007

5ª série - Pré-história


Alguns historiadores separam a pré-história da história a partir do momento em que o homem criou a escrita, porém, eu na minha humilde visão, acredito que o que separava o homem da pré-história, na verdade, era a agricultura, que através dela, o homem pode se estabelecer e criar uma civilização estável e assim podendo progredir intelectualmente e dedicar-se mais aos pensamentos e a observação, "as verdadeiras alavancas do raciocínio e progressão do homem". Na verdade a palavra Pré-história, é errônea, tendo como análise que não existe um período antes da história, e a escrita sendo utilizada como a "linha" de separação é um tanto incoerente, tendo também como base civilizações tão avançadas que não possuíam escritas (como exemplo os incas). Então não nos espantemos com essas relações incoerentes e de difícil entendimento, vamos sim, apenas, entender o motivo e as causas que fizeram o homem, surgir, evoluir e tornar-se o verdadeiro "príncipe do mundo".



PRÉ HISTÓRIA


A Pré-História corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita (evento que marca o começo dos tempos históricos registrados), que ocorreu aproximadamente em 4000 a.C.. Também pode ser contextualizada para um determinado povo ou nação como o período da história desse povo ou nação sobre o qual não haja documentos escritos. Assim, no Egito, a Pré-História terminou aproximadamente em 3500 a.C., enquanto que no Brasil terminou em 1500 e na Nova Guiné ela terminou aproximadamente em 1900.


A transição para a "História propriamente dita" se dá por um período chamado proto-história, que é descrito em documentos, mas ou são documentos ligeiramente posteriores ou documentos externos. O termo Pré-História mostra, portanto, a importância da escrita para a civilização ocidental.
Uma vez que não há documentos deste momento da evolução humana, seu estudo depende do trabalho de
arqueólogos ou antropólogos, como por vezes de outros cientistas, que analisam restos humanos e utensílios preservados para determinar o que acontecia.


PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA

Eolítico - dentro deste período, há um milhão de anos, teria surgido o Homo erectus. De um modo geral esta designação está em desuso considerando-se o Paleolítico o primeiro período pré-histórico.
Paleolítico – dentro deste período, vulgarmente conhecido como Idade da Pedra Lascada, existem três divisões possíveis, sendo que, mesmo dentro de uma das divisões adaptadas, existe uma certa tolerância quanto aos limites temporais:
Paleolítico Inferior (de 2 500 000 - 2 000 000 até 300 - 100 000 anos atrás)
Paleolítico Médio (300 - 200 000 até 40 - 30 000 anos atrás)
Paleolítico Superior (40 - 30 000 até 10 - 8 000 anos atrás)
ou ainda uma outra divisão em dois sub-períodos que tem por base o aparecimento do
Homo sapiens
Paleolítico Inicial ou Antigo - onde se incluem o Paleolítico Inferior e o Médio da divisão anterior.
Paleolítico Recente - que corresponde ao Paleolítico Superior da divisão anterior.
Mesolítico (de 20 a 10 mil anos) - também é vulgarmente conhecido como Idade da Pedra Intermediária.
Neolítico (de 10 a 6 mil anos) - vulgarmente conhecido como Idade da Pedra Polida.

A ARTE DA PRÉ-HISTÓRIA

Pintura rupestre, com cerca de 11 mil anos, encontrada na caverna de Lascaux, França
Embora esse período seja chamado de Pré-Historia, não é correto chamá-lo assim, porque, como já foi dito, não existe anterioridade à
História e sim à escrita. No entanto existia uma forma de comunicação chamada de pintura rupestre ou gravura rupestre, que podem ser considerados como a "escrita" dos homens pré-históricos.
Esses desenhos ensinam muitas coisas sobre os homens primitivos, como, por exemplo, que eles eram animistas, ou seja, acreditavam que os elementos da
natureza, como a água, o sol, o fogo, a terra, e outros, tinham alma e eram deuses ou eram governados por deuses. Muitas dessas figuras mostram cenas de caça ou de adoração aos deuses. Os desenhos nas paredes também serviam para mostrar aos deuses os animais que eles queriam caçar.
Observando as estatuetas, percebemos que retratam somente figuras femininas, com formas arredondadas e fartas (seios e nádegas avantajados) e onde eram valorizados os órgãos reprodutores.

A TRANSIÇÃO PARA A CIVILIZAÇÃO



As transições são lentas e graduais. Assim aconteceu do Paleolítico para o Neolítico, e deste para a Idade dos Metais. A partir do IV milênio a.C., nos vales do Tigre-Eufrates e do Nilo, aconteceu a lenta passagem para a civilização. Tudo estava mudando. Para garantir seu território, muito cobiçado pelos "sem-terra" daquele tempo, os primeiros sedentários esforçaram-se muito e evoluíram no campo das descobertas.


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sexta-feira, 25 de maio de 2007

1º ano - Feudalismo


O Feudalismo surgiu com a invasão dos bárbaros na europa, acabando com o império romano e criando uma nova forma de vida econômica, política e social denominada de feudalismo. A partir daí que começou o mundo a se dividir e a fica cada vez mais parecido territorialmente com o nosso de hoje.


O feudalismo foi um modo de produção baseado nas relações servo-contratuais (servis) de produção. Tem suas origens na desintegraçao da escravidão romana. Predominou na Europa durante a Idade Média. Segundo o teórico escocês do iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e em certas zonas do mundo pode ser sucedido pelo capitalismo. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei dava-as para eles. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca eles recebiam um pedaço de terra e também estavam protegidos dos bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando iam cuidar das terras do Senhor Feudal. Com a decadência e a destruição do Império Romano do Ocidente, por volta do século V d.C. (de 401 a 500), como conseqüência das inúmeras invasões dos povos bárbaros e das más políticas econômicas dos imperadores, várias regiões da Europa passaram a apresentar baixa densidade populacional e baixo desenvolvimento urbano. Isso ocorria devido às mortes provocadas pelas guerras, às doenças e à insegurança existentes logo após o fim do Império Romano. A partir do século V d.C., entra-se na chamada Idade Média, mas o sistema feudal (Feudalismo) somente passa a vigorar em alguns países da Europa Ocidental a partir do século IX d.C., aproximadamente.
O esfacelamento do Império Romano do Ocidente e as invasões bárbaras que estavam em diversas regiões da Europa favoreceram sensivelmente as mudanças econômicas e sociais que vão sendo introduzidas, principalmente na Europa Ocidental, e que alteram completamente o sistema de propriedade e de produção característicos da Antigüidade. Essas mudanças acabam revelando um novo sistema econômico, político e social que veio a se chamar Feudalismo. O Feudalismo não coincide com o início da Idade Média (século V d.C.), porque esse sistema começa a ser delineado alguns séculos antes do início dessa etapa histórica (mais precisamente, durante o inicío do século IV), consolidando-se definitivamente ao término do Império Carolíngeo, no século IX d.C.
Em suma, com a decadência do Império Romano e as invasões bárbaras, os nobres romanos começaram a se afastar das cidades levando consigo camponeses(com medo de serem saqueados ou escravizados). Já na Idade Média, com vários povos bárbaros dominando a Europa Medieval, foi impossível unirem-se entre si e entre os descendentes de nobres romanos, que eram donos de pequenos agrupamentos de terra. E com as reformas culturais ocorridas nesse meio-tempo, começou a surgir a idéia de uma nova economia: o feudalismo.


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6ª série - Império Bizantino


O império Bizantino foi uma época em que o Império Romano sofria várias crises (religiosa, financeira e política) e então Constantino cria uma segunda capital para o império chamada de Constantinopla.

Um resumo retirado da wikipedia:

Origem
O embrião do Império Bizantino surgiu quando o imperador romano Constantino I decidiu construir sobre a antiga cidade grega de Bizâncio uma nova capital para o Império Romano, mais próxima às rotas comerciais que ligavam o Mar Mediterrâneo ao Mar Negro, e a Europa à Ásia. Além disso, já havia algum tempo que Roma era preterida por seus imperadores que optavam por outras sedes de governo, em especial cidades mais próximas das fronteiras ou onde a pressão política fosse menor. Em geral, eles tendiam a escolher Milão, mas as fronteiras que estavam em perigo na época de Constantino eram as da Pérsia ao Leste e as do Danúbio ao norte, muito mais próximas da região dos estreitos. A nova capital, batizada de Constantinopla em homenagem ao Imperador, unia a organização urbana de Roma à arquitetura e arte gregas, com claras influências orientais. É uma cidade estrategicamente muito bem localizada, e sua resistência a dezenas de cercos prova a boa escolha de Constantino. Em pouco tempo, a cidade renovada tornar-se-ia uma das mais movimentadas e cosmopolitas de sua época. Sua religião, língua e cultura eram essencialmente gregas, e não romanas, mas para os bizantinos a palavra "grego" significava, de maneira injuriosa, "pagão". Os persas e os árabes também chamavam os bizantinos de "romanos". A palavra bizantino vem de Bizâncio, o antigo nome da capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla. O termo bizantino começou a ser utilizado somente depois do século XVII, quando os historiadores o criaram para fazer uma distinção entre o império da Idade Média e o da Antiguidade.

quer saber mais?
acesse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_bizantino

5ª série - A criação do mundo

Big Bang

Bem aqui tem um texto resumido sobre o big-bang que foi retirado da wikipedia, porém, entrem no site para lerem a matéria completa.



Em cosmologia, o Big Bang é a teoria científica que o universo emergiu de um estado extremamente denso e quente há cerca de 13,7 bilhões de anos. A teoria baseia-se em diversas observações que indicam que o universo está em expansão de acordo com um modelo Friedmann-Robertson-Walker baseado na teoria da Relatividade Geral, dentre as quais a mais tradicional e importante é relação entre os redshifts e distâncias de objetos longínquos, conhecida como Lei de Hubble, e na aplicação do princípio cosmológico.
Em um sentido mais estrito, o termo "Big Bang" designa a fase densa e quente pela qual passou o
universo. Essa fase marcante de início da expansão comparada a uma explosão foi assim chamada pela primeira vez, de maneira desdenhosa, pelo físico inglês Fred Hoyle no programa "The Nature of Things" da rádio BBC. Hoyle, proponente do modelo (hoje abandonado) do universo estacionário, não descrevia o Big Bang mas o ridicularizava.
Apesar de sua origem, a expressão"Big Bang" acabou perdendo sua conotação pejorativa e irônica para tornar-se o nome científico da época densa e quente pela qual passou o universo.

para saber mais click no link.


Por que estudar história?


"País sem história povo sem memória..."

Quantos não gostam de história sem conhecê-la? Pois não amá-la após conhecê-la é impossível ou tolice. A história é a nossa vida. Ela engloba de maneira geral tudo que entendemos e compreendemos, afinal, o que seria das outras disciplinas sem a história? Ela está presente em todo lugar o tempo todo, em livros, revistas, novelas, documentários e até comerciais. Desprezá-la é desprezar a si mesmo. Então, ao invés de ignorá-la, junte-se a ela, pois é através dela que você entende o ontem, o hoje e o futuro, mas, acima de tudo, entende você.

Leonardo Rangel.